domingo, 5 de agosto de 2012

O poder de destruir e o poder de reerguer.

Mulheres, vocês têm um poder real sobre nós.

Não o de comandar, não o de dar ordens. Mas vocês têm grande poder sobre nossas forças, nosso ânimo, nossa auto-estima, nossa felicidade. Por mais que façamos as maiores besteiras do mundo, que destruamos tudo que temos, que façamos tudo de errado, se vocês disseram: "ei, calma. To contigo.", já é o suficiente! Toda a força volta para nossos músculos, o sangue corre mais forte nas veias, e o ânimo volta pleno e vigoroso, e de repente nós nos tornamos super-heróis, dispostos a fazer até mesmo o impossível. Sim! Vocês têm o poder de nos reerguer, quando nada mais consegue fazer isso. Refiro-me claro às mulheres que amamos, nossas parceiras. Vocês, que são nosso porto seguro.
Devo (preciso) mencionar que sou um indivíduo de muita sorte. Eu encontrei meu porto seguro, que me enche de coragem, de forças e de felicidade. Sou muito grato a Deus por isso. Mas presenciei uma situação extremamente desconfortável, em relação a outro casal, que me fez pensar, refletir. Refleti que uma mulher talvez possa salvar e iluminar a vida de um indivíduo, mas também pode acabar totalmente com a vida dele.

Na mesma intensidade, mas numa maneira negativa, está em suas mãos, mulheres, o poder de destruir. Ele é mais normalmente exercido de forma inconsciente. É o que ocorre, quando, ao primeiro sinal de problema, nós vemos aquela que nós amamos querendo abandonar o barco. É o que ocorre quando ao demonstrarmos nossos medos e fraquezas, coisa natural de se fazer a quem amamos, somos respondidos com imediata decepção e insatisfação. É o que ocorre quando não importa o que se tente fazer, essa insatisfação em relação a nós não vai embora. Isso nos abala, nos tira as forças. Nossas bases de sustentação nos são tiradas, e então nós caímos, e caímos feio. Que fique claro, ninguém é forçado a gostar de outra pessoa. Se não ama, não ama. Se não se apaixonou, tudo bem. Mas o que não se admite, é abandonar o barco quando o outro se encontra em momento de fraqueza. Pessoas erram, pessoas passam por problemas. Pessoas têm medo, e pessoas decepcionam. Querer sair fora durante estes momentos, pois "esperava outra coisa" do relacionamento, é egoísmo simples e puro. Namoros não são sempre cheios de emoção, de momentos felizes, de aventuras ao por do sol, de surpresas a cada minuto. Eles têm a sua parcela destes momentos. E eles são maravilhosos, inesqueciveis. Nos fortalecem. Mas namoros também têm suas parcelas de momentos ruins, chatos, frustantes. Assim como o Sol nasce todo o dia, é certo que esses momentos virão. E aí, vai sair fora na primeira dificuldade que aparecer?

Na verdade, penso que não sei quase nada sobre relacionamentos, pois só sei o que eu vivenciei até agora. Sou um novato, que pensava que entendia das coisas. Mas penso também que tenho bem definido algo que considero excelente tipo de relacionamento. Não um em que eles têm os mesmos gostos, os mesmos pensamentos, as mesmas características. Não um que se pareça com filmes épicos de romance, ou mesmo com "Diário de uma Paixão", mas sim aqueles normais, em que os dois são parceiros, cúmplices, companheiros, acima de tudo, não importando as diferenças. Aquele em que, quando o cara faz alguma bobagem, ela tá lá do lado, apoiando, ajudando-o a se reerguer. Aquele em que, quando so tempos estão difíceis (e todos os relacionamentos passam por tempos dificeis), os dois se unem ainda mais. Mesmo que estejam fisicamente afastados. Se unem a uma idéia. À idéia de que os dois juntos, significa mais para eles do que cada um deles sozinho. Se unem ao fato, de que embaixo de toda aquela dificuldade, eles se amam profundamente. E é isso que eles precisam lembrar, quando as coisas ficarem ruins. Precisam se lembrar do porque eles estavam juntos, em primeiro lugar.



Não existem namoros perfeitos, desprovidos de problemas. Mas também existem aqueles em que parece que só um dos lados está namorando de verdade, se esforçando, enquanto o outro está de barriga pra cima, reclamando de tudo. Você, que só diz que tudo está ruim, que as coisas não estão como você quer, tente ajudar a consertar também. Se esforce também. E se mesmo assim, não der certo, então não deu. Coisas da vida. Alguns dão certo, outros não.

Mas não OUSE ficar sentada reclamando de tudo, enquanto o outro faz todo o trabalho. Lembre-se que o outro é uma pessoa com sentimentos, que nem você, que se machuca, que chora, que se magoa, a cada momento de reclamação da sua parte. Lembra do poder de destruir, e o poder de reerguer? Não se esqueça que, se você ficar o tempo todo dizendo que está cansada e insatisfeita com as coisas, daqui a pouco, todo mundo vai estar cansado e insatisfeito com você. E aí todos irão embora. E você vai ficar exatamente aí onde você está, sozinha. Que tal evitar isso?

Uma boa, não?





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