quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Aê fessô: tamo junto!


Não é novidade que a mídia não está nem aí pra questões sociais e políticas. Na verdade, além dela está pouco se importando com o conteúdo transmitido – tendo audiência, tá tudo filé – importa-se menos ainda quem está no poder – que não é novidade também (e se for uma nova pra você... “cara, te esperta”) - já que pra eles é bom que sociedade consuma porcarias, pois isso impede uma consciência social e política, além de tornar as pessoas mais preguiçosas e customizadas a pensar (na verdade, a não pensar) conforme eles querem. No entanto, não vamos nem entrar nesse mérito que expus linhas anteriores – escrevi (digitei) só pra deixar claro que isso existe e está ligado ao que vamos falar – e vamos falar hoje da greve dos professores das universidades federais desse Brasilzão véio de peia.    
  
Não vou fazer muito rodeio, já que todos sabemos – pelo menos, espera-se que sim - que boa parte (quase todas) universidades federais estão em greve. Vou logo direto ao ponto e dizendo o que penso sem “lero-lero”:

Pra início de conversa: eu e o blog – não que sejamos importantes (haha), mas de qualquer forma “falamos” pra vocês que estão lendo - apoiamos a greve! Aliás, a maioria dos estudantes está com os professores. Não, não é porque eles não querem aula. Sim, é porque realmente estão ligados que os professores merecem respeito!  


Eu penso que enquanto professor for (des)tratado com a ingratidão que hoje está estampada no salário e nas condições de trabalho de cada educador, nosso país do futuro nunca será! Aqui, os políticos esbanjam suas mordomias, aumentam seus salários a cada ano e brincam com dinheiro público e ninguém diz nada – Ah, porque um compartilhamento no facebook de indignação política é muito né? Tá bom então... todo mundo faz alguma coisa pra melhorar – na eleição então né?! Mas, continuemos... Se os professores, que são tratados sem o mínimo de dignidade e respeito, pedem aumento de salário e recorrem, pra que isso aconteça, a uma greve da categoria, muitos ficam indignados pelo prejuízo que isso pode causar – quanto prejuízo comparado ao que nosso governantes já nos causaram e causam, inclusive, com o descaso com a educação, ô meu Deus!

É óbvio que investir na educação não é apenas remunerar bem os educadores. No entanto, já seria um grande passo, um avanço significativo no quadro atual da educação pública (mais precisamente), um renovar da esperança de termos um país desenvolvido de fato: tanto no âmbito social, político e cultural, quanto no próprio quadro econômico mundial que tanto o Brasil faz questão de estar entre os mais “ricos”, esbanjando ser uma potência - quem dera nosso país fosse tudo o que pensam aí fora. 


Enfim, os formadores naturais de todas as outras profissões não merecem - não podem - ser tratados com tamanho descaso e desrespeito que são, digo mais uma vez, destratados hoje. Aliás, ninguém! Receber condições  mínimas de trabalho, ser bem remunerado com um salário que seja compatível à tamanha responsabilidade desses educadores – muitas vezes, não apenas de alunos, mas de filhos e pais, se é que me entendem -  e ser tratado com dignidade não é um favor que o Estado estará fazendo, É OBRIGAÇÃO! O que esperar de um país que não investe em educação, que não valoriza os formadores de seus cidadãos, que pouco se importa com o futuro da sua nação? Se você ainda espera alguma coisa, sem que seja necessário mudanças... é melhor esperar deitado, pegar no sono e sonhar! 

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